Desenvolvimento da Criança, isso é muito mais do que um simples artigo pode esclarecer. No entanto, partilhando alguma dessas informações pode ser que isso fique um pouco mais fácil, ou mais simples de se entender.
Desenvolvimento da Criança – Afinal, quem controla quem?
Ao final deste artigo, tem um espaço para comentários que pode ser utilizado para que vocês compartilhem suas experiências no que diz respeito ao desenvolvimento infantil.
“Os pai não devem ceder ao impulso de criar um filho idealizado”
Filhos merecem atenção e cuidados para se desenvolverem saudáveis e os pais demonstram muito empenho nessa tarefa. Mas quando os cuidados são além das necessidades reais da criança o resultado não é dos melhores.
Podemos observar isso quando começa a crescer e a se relacionar com as pessoas. No início, ela interage com os pais, familiares próximos e amigos e seu temperamento vai sendo realçado à medida que começa a se situar no meio social.
Influencias no desenvolvimento da criança
Hoje as crianças recebem influências externas muito mais diversificadas do que antigamente o que as torna participativas e atuantes no seu meio. Isso é bom. Contudo, é um grande desafio para os pais administrar a forma como a criança desenvolve a sua habilidade para conviver e participar no espaço em que vive.
É claro que a grande maioria dos pais tem o grande desejo de acertar. Querem o filho seguro de si, capaz de enfrentar dificuldades, satisfeito com a criação que recebeu e ainda com a pessoa que se tornou.
Os pais não devem simplesmente ceder ao impulso de criar um filho idealizado, mas ajudá-lo a desenvolver plenamente suas potencialidades, no seu próprio ritmo, orientando seu comportamento, sendo facilitadores na aprendizagem do autocontrole e solução de problemas.
A disciplina é importante e torna-se eficiente quando administrada através de padrões de comportamentos consistentes e equilibrados.
Seguem algumas dicas para auxiliar nesse desenvolvimento
Antes de qualquer coisa a criança necessita:
- Sentir-se amada e apreciada;
- Ter oportunidade para explorar, brincar, aprender a cuidar de si mesma etc;
- Responder durante o dia;
- Dormir 12 horas por noite;
- Não estar exposta por um longo tempo a atividades e passeios em que só os adultos aproveitam, pois é vulnerável ao cansaço.
Já os pais precisam:
- Ter discernimento sobre as circunstâncias que desencadeiam seu comportamento e dos filhos;
- Aproveitar, observar e avaliar as situações de conflitos à medida que acontecem para encontrar respostas imediatas e coerentes;
- Não entrar no “jogo do poder” que a criança propõe: quem tem razão, quem vai sair vencedor;
- Na situação de conflito aja com firmeza, não ameace ou prometa coisas que não podem cumprir, pois perceberá a credibilidade da criança;
- Elogie, mostre-se carinhoso e expresse sua aprovação diante de atitudes adequadas. Desta forma, estará reforçando o bom comportamento da criança e garantindo a sua auto-estima positiva.
- Repreender a criança por uma atitude errada facilitará a sua compreensão de “certo e errado”. Faça isso imediatamente. Deixar para mais tarde não funciona porque a criança pequena esquece e não aprende a discernir o bom e o mau comportamento.
Não valorize os acessos de birra ou mau humor. Em certos casos, ignorar é a melhor forma de corrigir. Evite “longos sermões” quando a criança não consegue dominar a raiva. O acesso de raiva na proposta sugerida pode produzir os seguintes resultados imediatos e futuros como:
- Criar vínculo de confiança entre pais e filhos;
- Maior disposição das crianças para respeitar limites;
- Melhor controle das suas expressões emocionais;
- Desenvolver comportamento das regras básicas da boa educação;
- Proporcionar à criança oportunidade de descobrir parâmetros de respeito entre pais e filhos;
- Respeitar e obedecer às ordens;
- Preservar a capacidade de fazer escolhas;
- Aprender a solucionar problemas;
- Desenvolver flexibilidade para ouvir o outro;
- Aprender a ponderar conseqüências.
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